quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Cuidado com o D.Sebastião!

História recordada vezes sem conta, esperada com ansiedade, ao longo dos séculos, deverá o D.Sebastião aparecer algures numa manhã de nevoeiro, como salvador da pátria. Desde sempre, interessou alimentar essa ideia, porque, dessa forma o povo se tornaria mais governável, mais paciente, facilitando a missão das elites, impostas ou escolhidas, sejam elas económicas, políticas, religiosas ou corporativas! Assim, enquanto o povo vai esperando por melhores dias, vive na esperança e os grandes da nação vão-nos impondo a subjugação dia a dia, enquanto o ansiado não chega, pois a esperança é a última a morrer! Curioso não é? Mas atenção! Todos os povos têm o seu “D.Sebastião”. Os judeus não aguardam o Messias, que irá restituir a glória de Israel? A salvação depende essencialmente de cada um de nós, na sabedoria, ao fazer escolhas, afirmando-nos num mundo em constante mudança, separando o trigo do joio!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Quem é o Homem?

Antes o Homem era um fim em si mesmo. Agora tiremos o Homem do centro do universo! Coloquem-no no devido lugar! O Homem é só mais uma peça da imensa engrenagem que se chama universo!

Somos feitos da mesma massa das estrelas... fazemos parte do universo!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Basta de tanta idiotice!

Infelizmente, continuará a morrer gente, vítima de maus tratos e, indigno-me com o discurso hipócrita de familiares, amigos e vizinhos, afirmando as suspeitas do que veio originar o internamento e até a morte da vítima, que não evitaram. Basta de tanta idiotice escarrapachada nas televisões, de quem não soube denunciar! Responsáveis são o criminoso que cometeu o crime e aquele que sabia ou suspeitava e se calou, parafraseando alguém: "o mundo tornou-se mais perigoso, não por causa dos que fazem mal, mas por causa dos que vêem e nada fazem!"

Estrela cadente.

Estrela cadente
Eterno mensageiro do além,
Massa celeste que obriga
Os mais velhos a respeita-la
Como mensageiro do desconhecido além!

Massa bruta
De pedra agregada
Por energia que desagrega
Ao entrar na atmosfera!

Bendita protecção celestial
Dizem uns!
Bendita atmosfera
Outros!

O povo e os políticos!

O que me espanta neste jardim à beira mar plantado é o poder de encaixe, de resignação das suas populações (das quais eu faço parte)! É um fenómeno de longa data a que alguns chamam fatalismo! Ora, sabemos que a vida é uma luta constante, que requer aperfeiçoamento e progressão das espécies para sobreviverem! E parece-me que os portugueses ou são de outra fibra ou perderam essas faculdades universais, pois parece que desistiram de lutar pelos seus direitos. É que nada é dado mas sim conquistado! Aceitamos os escândalos do futebol, desde que o nosso clube ganhe! Aceitamos a corrupção dos políticos e empresários desde que lucremos com isso! Até dormimos de consciência tranquila se não houver provas contra nós! E assim continuamos nós entretidos com o nosso fado, futebol e Fátima, que nos vão distraindo do essencial.

A luz...

No deserto algures perdido eu estava em busca do caminho para o norte, as estrelas brilhavam num céu límpido, que por breves instantes me aliviava o desespero da situação em que me encontrava!
De repente uma estrela cadente cruzou os céus, fazendo recordar o temor que sempre causava aquele fenómeno celeste. A minha avó recitava uma cantilena. “estrela, estrelinha que Deus te guie, que Deus te leve para bom lugar”.
Umas luzes piscavam lá no alto do firmamento assinalando um avião, cujos passageiros não imaginavam a situação em que me encontrava. O ar fresco aliviava a tensão da subida e descida constante das dunas, esperando não me encontrar com nenhum escorpião ou víbora! Foi então que um milagre se deu na forma de uns pares de faróis, que vislumbrei no horizonte, que apareciam e desapareciam e se dirigiam para mim a grande velocidade! A ansiedade aumentou com receio de perder, de passar despercebido a tal salvação com forma de luzes e verifiquei com agrado que sem crer tinha ido parar a uma pista assinalada por varas de vários metros, por onde passava o tráfego do deserto. Um possante camião todo o terreno iluminou-me. Agora só tinha quinhentos quilómetros até à cidade de Tamarasete!

O oleiro.

Pensando eu, num oleiro que em tempos vira, enchi-me de coragem e agarrei num pedaço de argila e comecei a trabalha-lo, havia mais que fazer, mas adiei os compromissos, fechei-me na garagem à procura de uma realização que me desse satisfação.
Senti a sensação desagradável, fria e húmida, mas à medida que os materiais iam ganhando a temperatura da mão, senti o prazer de toque na matéria de que somos feitos. Pensei então em como o tacto era o mais importante dos sentidos. A peça foi ganhando forma, mas logo se desfazia na ânsia de criar. Assim os minutos tornavam-se horas, sem dar por elas, múltiplas criações imaginadas passavam pela mente, mas a mão não consentia na sua concretização, por falta de habilidade, por falta de espírito talvez e assim pensei eu, sem nada conseguir, em como deveria ter sido difícil a Deus o acto da criação!

Testemunho!

Sem Deus, não existo completamente. Sofro!
Sou um marinheiro sem bússola que naufraga e morre!

Mas a Sua luz brilhando em mim,
como farol me guia na noite escura e fria!

Nele tudo posso, nesta peregrina caminhada rumo a um mundo novo,
afinal o que somos?

Testemunhas do Seu grande Amor,
jóias da Sua criação!

Desabafo de leitor!

Estou convicto de que a crise vivida pelos jornais se deve em parte a más politicas jornalísticas que impelem os seus profissionais a informar a qualquer custo, sem verificar a veracidade (por vezes) dos factos, enredando-se em teias que acabam por tirar o crédito a jornais e jornalistas. Ora o que está acima de tudo é o lucro que advém das grandes manchetes, que originam grandes tiragens, fazendo com que o leitor por vezes se sinta enganado e lá diz o ditado: Naquela ânsia de informar "É possível enganar alguém em algum momento, mas é impossível enganar a todos sistematicamente"! Às vezes ao comprar um jornal, sinto que estou a comprar gato por lebre!

As estrelas...

As estrelas impelem os Homens a busca-las, para quê?
Tantos problemas aqui no planeta Terra para resolver e já a nos abalançarmos noutros universos! De onde vieste tu Homem e para onde queres ir? Procuras no universo a resolução dos problemas que te afligem aqui no planeta azul, procurar as respostas para a sede que te consome interiormente, à procura do desconhecido, a descoberta de soluções para o teu eu tão grande, que à beira de um tornado, de um terramoto ou de uma erupção vulcânica se torna tão impotente como um insecto!
Deverias olhar mais para os teus semelhantes, com que te cruzas na rua, o teu vizinho, colega de trabalho, familiar, inimigo até! Investe mais nos outros, depois em ti e quem sabe o universo te abrirá as portas de outra maneira!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Haja coragem!

Para de uma vez por todas levar por diante as reformas que se impõem(...) porque não pode haver cidadãos de primeira e de segunda! Isto para que as gerações futuras possam passar a acreditar nos políticos e possam viver melhor! Mais do que uma crise económica, existe efectivamente uma crise de valores(...). Vivemos uma época em que os políticos são meros governantes de si próprios e seus amigos! O país precisa de mais honestidade, rigor, exigência, trabalho e não "chico espertismo"! Já agora sabiam que Portugal foi um dos países que mais oportunidades teve ao longo da história para se tornar mais próspero? É fundamental que cada um de nós cumpra as suas obrigações, independentemente da sua posição social ou da sua profissão, ou outros(...).

Coitada da banca!

É de bradar aos céus, pois este governo (e os outros), só agora é que tenciona pedir sacrifícios aos bancos, dado que milhões de portugueses já o vêm fazendo há anos. A medida só peca por tardia e realmente era imoral, se os bancos não fossem solidários com o resto do país (cidadãos e empresas), já que têm lucros elevadíssimos! Realmente, será mais um escândalo, se a lei não passar do papel!

Para Pensar!

É curioso verificar que a maioria das opiniões/sugestões, endereçadas às páginas dos leitores de jornais e revistas, são do tipo "deita abaixo" e muito negativas. Ora é sabido que nem tudo é negro, nem tudo é branco, também existe o cinzento e muitas outras cores, felizmente! Ora, em tudo existe excepções, assim dei de caras (coisa rara), com uma "flor" no meio dos "cardos", isto porque alguém elogiou um serviço, uma instituição e uns médicos! Então pensei, porque será que, mostrando a alguém uma folha branca com um minúsculo ponto preto, só se repara na pequena mancha, esquecendo que também existe uma folha branca? Porque é que somos mais rápidos a criticar do que a elogiar?