segunda-feira, 2 de março de 2015

Perda de tempo.

Sentado no monte de feno, pensava no motivo que me levava até ali. O sol descrevia o arco rotineiro marcando o ritmo das nossas vidas, no entanto naquele momento tudo parava para mim, tudo se movimentava à minha volta e eu estático esperava que o tempo acertasse! Vou vogando no embalo, a costa ao longe avisto de quando em quando, uma ave surge como que vinda do nada enquanto observo a esteira do barco e um ou outro peixe que aparecia teimoso a dar-me as boas vindas ao mar que eu desconheço (a descobrir) Não sei para onde vou, mas só sei que não vou por ali.Com a bússola presa girando como o destino vou loucamente por aí.

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