O SONHO
Era um dia de inverno, provavelmente da parte da manhã, com aquela luminosidade característica da neve que tinha caído durante a noite... Paris a sempre eterna Paris, apresentava-se estranhamente deserta de transeuntes!
Metemos-nos, (eu, a minha esposa e filho), por uma estreita rua, que subitamente desembocou numa praça em que contrastava o branco imaculado da neve com o cinza granítico de belos edifícios. Os seus topos possuíam uma espécie de estátuas egípcias, (mulheres muito belas) deitadas em posse de sereias, que pareciam respirar, ornamentando maravilhosamente aquela vasta praça!
Em frente visualizamos a torre Eifel, motivo da deslocação a Paris!
Avançamos pela praça, dando de caras com uma avenida pejada de automóveis, acompanhada por uma linha férrea e por um Sena lamacento; junto ao rio abundavam casas campestres, impensáveis numa zona urbana como aquela! Mas para desespero nosso, afinal o que parecia já ali, a torre Eifel ainda ficava muito longe, do outro lado do rio, parecendo-nos fugir, para trás da cidade, para longe, afastando-se outra vez do nosso objectivo da viagem!
Ainda não seria desta que subiríamos à torre Eifel.
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